Mauro Rodrigues Repórter Fotográfico



quinta-feira, 13 de maio de 2010

TAMBOR DE CRIOLA


No folclore maranhense não faltam rítimos. O tambor de criola é uma dança de origem africana praticada por afrodescendentes em louvor a São Benedito

São Benidito é considerado um dos santos mais populares no Maranhão



A punga, entre as mulheres, se caracteriza como um convite para entrar na roda. Quando uma quer sair da roda, chega até outra mulher e da uma barrigada. Está feito o convite.




Os tambores são aquecidos na fogueira feita no local. O fogo ajuda a manter o couro do tabor bem esticado


Os homens pucham a cantiga e as mulheres dançam e acompanham o coro




CARIMBÓ

Apresentação da dança do Carimbó na Praça da República, Bairro de Nazaré em Belém do Pará-1999

O povo da cidade de Belém para no domingo para apreciar a cultura local




O som dos tambores marca o rítimo e os dançarinos se entregam à música num bailado encantador. É o carimbó de Belém do Pará.


 Parceiros em sintonia, carimbó no pé e alegria na dança típica do Pará.


Acima apresentação da Dança do Boto Encantado, tradicional do folclore paraense.

Abaixo as dançarinas do Carimbó.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Piratas da resistência contra o desemprego

Por André Calmon e Mauro Rodrigues





Vinte tatuagens nos braços, alto, cabeça raspada, bermudão, sandálias, um relógio no pulso esquerdo, pulseira no direito, colar artesanal, anéis grandes nos dedos mindinhos, bigode e cavanhaque.



Esta não é a imagem de um astro do rock e sim de um vendedor ambulante.
Há três meses desempregado, Hélio da Costa, 39, morador de Ondina, sustenta a família (esposa e filho de cinco anos) com a venda de Cds piratas. Ele exibe seus produtos na rua ao lado do Shopping Center Lapa.

Hélio só comercializa CDs de rock’n’roll. É uma questão ideológica.“Percebi que nenhum ‘pirateiro’ vende este gênero musical e como é o estilo de que gosto, resolvi vender apenas este tipo de CD. Assim, também poderei apresentar melhor o produto, já que tenho bastante conhecimento de rock’n’roll”, afirma.



 
Hélio une o útil ao agradável: “dá pra adquirir uma renda e fazer o que gosto, vender música”. Ele compra cada CD já gravado por R$ 3 e revende a R$ 5 ou R$ 6. Em média, vende de cinco a seis CDs por dia. Aos sábados, chega a vender 10 CDs. Nos últimos três meses, teve uma renda média mensal de R$ 400.

Segundo Hélio, a procura por CD pirata é grande porque ninguém tem condições de comprar o original, que é muito caro. “Um trabalhador que ganha um salário mínimo não tem condições de comprar um CD de R$ 30”, diz.


Profissão de risco

Bem falante, usando gírias, Hélio conta que só estudou até a oitava série, mas faz planos de voltar a estudar e fazer faculdade de jornalismo. Seu maior sonho é montar uma lojinha de produtos de rock e deixar a pirataria. Ele sabe dos riscos de vender CDs pirateados, diz que a polícia às vezes está por ali levando alguns pirateiros presos.

Quando não é a polícia, são os fiscais da Secretaria Serviços Públicos do Município (Sesp) que levam toda a mercadoria. “Sempre dei sorte, quando a polícia chegou, eu ainda não estava e, quando foram os fiscais, ainda não tinha exposto a mercadoria”, comemora.

Secretário


Em qualquer parte de Salvador, é fácil encontrar um vendedor de CDs pirateados. Segundo o secretário da Sesp, Fábio Mota, o órgão vem fiscalizando e tirando das ruas os ambulantes, a maioria vendedores de CDs e DVDs piratas. Só na Avenida Sete foram retirados 1.200 ambulantes nos últimos seis meses.





Mota diz que a SESP só apreende os produtos por estarem sendo comercializados em via pública sem alvará, não por serem ilícitos. “Cabe à Polícia Civil fazer o combate à pirataria, não à Sesp”.
 
 
 
 
Delegado
De acordo com o delegado Adailton Adam, do Grupo Especializado em Proteção à Propriedade Intelectual (Geppi), criado em 3 de maio deste ano para combater a pirataria, só na primeira ação, que teve medida educativa, foram apreendidos 112 mil produtos, sendo a maioria, 105 mil, CDs e DVDs.
“Quem vende são pessoas humildes, que necessitam e estão buscando no mercado informal, claro que de forma irregular, meios para sustentar suas famílias”, reconhece o delegado.

Segundo Adam, muitas pessoas saem do trabalho e, com o dinheiro da rescisão, adquirem um computador. Com a facilidade de baixar músicas na internet, produzem CDs e DVDs piratas em casa mesmo.





LEIA MAIS




http://labweb.fsba.edu.br/hipertexto.asp?ID=329 (Ex-cantor de barzinho vende piratas raros)

http://labweb.fsba.edu.br/hipertexto.asp?ID=323 (Opiniões: Edson Gomes, Rick Husbands, Lazzo e Lobão)

http://labweb.fsba.edu.br/hipertexto.asp?ID=328 (pirataria)

sábado, 8 de maio de 2010

Piedade. A Praça. Um lar! (Trabalho de Fotojornalismo II- Faculdade Social da Bahia- 2ºP)

Foto documentário.


Piedade. A Praça. Um lar!



Praça da Piedade, cinco e meia da manhã de sábado, 19 de abril, a cidade ainda dorme! Nos bancos frios, dormem também, moradores de rua, enrolados em jornais ou papelão. Uns já há muito por ali vivem. Como o senhor Ari, 49 anos, que, desde os 10, é mais um entre os habitadores do local.

E a palavra “piedade” não cessa. A praça clama piedade! Está aflita, coitada! Desolada de qualquer providencia que poderia ter. Além de notá-la, nas tardes de sol, pessoas que fazem parte deste mesmo sistema social e convivem com a luz da praça, jazem indiferentes àqueles que hoje já são parte da praça, porque nela vivem. Uns nela trabalham, outros descansam por ali, e nem imaginam que na madrugada sombria, outro cenário se descortina. É a Praça, morada de desabrigados, sem teto, sem lar. Companheiros da solidão.

Senhor Ari, em um breve bate papo, narrou um pouco de sua vida, que, apesar de aparentar embriagado, combustível em que quase sempre enfrenta a noite, mostrou-se conhecedor lúcido de sua realidade. Nascido em Maragogipe, saiu de casa aos dez anos, perambulou por algumas cidades do interior da Bahia, até parar em Salvador, se abrigar na Praça Piedade, e desde então não sair mais de dela. No começo afirma que cometeu pequenos delitos, mas as grades das cadeias logo o intimidaram a não roubar mais. Ari vive da ajuda de pessoas que há muito contribuem para sua sobrevivência. Já comeu restos do chão, dos lixos e o que pede aos transeuntes da Praça. Recebe doações de roupas de generosos que já o conhecem há tempos, e as guarda debaixo da banca de jornal ao lado da Praça.

Outro que faz companhia a Ari é Tiago Santos, 24, que ha cinco anos mora na Praça. Tiago estudou até o 1º ano do segundo grau, sua família mora no bairro de São Caetano, Salvador. Uma discussão com a mãe o levou a sair de casa. Diz Tiago, que busca emprego, mas sem sucesso. “Quem vai querer dar emprego a um morador de rua”, reclama.

D. Maria José, 64 anos, mora em Sussuarana, mas já dormiu muitas noites na Praça, antes de ganhar, de uma igreja, madeirites para construir um barraco em uma invasão. Mas ainda retira o sustento na praça, pedindo a um e a outro, que sempre colabora com ela.

Essa é a vida da Praça, que é local de descanso nas tardes de sol, mas de trabalho para outros e, à noite, nela recolhem-se para se abrigarem, os moradores de rua.




Texto/imagens: Mauro Rodrigues

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Náutico e Sport são finalistas do Pernambucano

A missão do Central já era difícil, vencer o Sport por dois gols de diferença na Ilha do Retiro. E o sonho de passar para a fase final do Campeonato Pernambucano acabou no início do segundo tempo, com o gol de Levi, que deu a vitória para o rubro negro.

O Sport enfrentará o Náutico, que precisou de um gol apenas para se classificar. No primeiro jogo ele já tinha alertado: "só precisamos de um gol para classificar". E foi o que Carlinhos Bala fez. Um gol aos 22 minutos do segundo tempo, despachando
o Santa Cruz da competição.

No fim da partida os jogadores alvi rubros ironizarem Brasão, imitando o gesto do jogador de "super herói".


















Fotos e texto: Mauro Rodrigues

terça-feira, 27 de abril de 2010

20 Anos de Trem do Forró em Recife


Este ano o tradicional Trem do Forró completa 20 anos. Animação, forró pé de serra, e gente de todo o canto na festa mais animada do São João de Recife.

O Trem parte todos os finais de semana de junho, do Marco Zero, no Recife, ao Pátio de Lazer, no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana.

Para melhor celebrar os 20 anos, nada mais justo que homenagear os forrozeiros, um a cada partida do Trem. Luiz Gonzaga, Geraldinho Lins, Petrúcio Amorim, Nando Cordel e Jorge de Altinho serão alguns dos homenageados, dentre outros.

A viagem do Trem do Forró, do Marco Zero ao centro do Cabo, dura cerca de 2h30 de viagem, ao som do mais autentico pé de serra, tendo um trio em cada um dos dez vagões de passageiros. Com mais um vagão de apoio. Cada vagão conta ainda com serviço de bar com água mineral, cerveja, refrigerante e outras bebidas. No Cabo de Santo Agostinho os passageiros são recebidos por uma animada quadrilha junina, que faz a festa no “Arraiá” do Cabo. A volta são mais 2h30 de muito forró. A festa se encerra novamente no Marco Zero.



Para participar do Trem do Forró 2010 é só adquirir o kit da festa (camisa, pulseira e informativo), que custa R$ 75, e pode ser parcelado em cinco vezes no cartão Hiper Card, na Agencia Serrambí Turismo, localizado na Rua da Amizade, 38, Graças. (Informações da Assessoria de Imprensa Intercom)
Confira imagens da festa em
http://fotojornalismohoje.blogspot.com/2009/07/e-o-trem-e-o-trem-e-o-trem-do-forro.html
Mais informações no site http://www.tremdoforro.com.br/ ou através da assesoria de imprensa Intercom:
Assessoria de imprensa:
Everson Teixeira: (81) 9661.0411 e 3222.2218
everson@intercomconsultoria.com.br

Mauro Rodrigues - foto e texto

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Clássico sem gols

Santa Cruz e Náutico empatam e deixam a decisão para os Aflitos























Nem Bala nem Brasão. Santa Cruz e Náutico não saem do zero a zero no primeiro confronto pelas semifinais do Campeonato Pernambucano, e os dois atacantes, em quem a torcida confiava a esperança de gols, não balançaram as redes.













Bem marcado, Brasão não consegue finalizar. Cara a cara com o goleiro ele perde.
(Fotos acima)














O resultado do jogo deste domingo dá certa vantagem para o tricolor que, tendo feito a primeira partida em casa, com outro empate a partir de um a um garante a vaga na final. O próximo jogo está marcado para quarta-feira, 28, nos Aflitos, às 21 horas e 50 minutos.
O saldo também não foi mau para o Náutico. Segundo Carlinhos Bala, “empatar fora de casa não é ruim, pois, uma vitória em casa por um a zero garante a classificação”, afirmou o jogador do alvi rubro.
Na outra partida das semifinais o Sport venceu o Central em Caruaru por três a zero, o que dá uma boa vantagem para o rubro negro, que fará a próxima partida em casa, podendo perder por dois gols de diferença.

Final decepcionante para o Sport na Copa do Brasil

O clima de festa da torcida do Sport começou a ganhar contornos de decepção, quando, aos 20 minutos de jogo, Muriqui marcou o primeiro gol. A galera esmoreceu nas arquibancadas, mas continuou a acreditar que ainda daria pra virar. Só que a essa altura o Sport precisava marcar três gols de diferença. Mas aos 39 minutos, ainda do primeiro tempo, a situação piorou, quando Diego Tardelli, em boa jogada pela esquerda, marcou o segundo gol para o Atlético Mineiro. Nesse momento uma parte considerável da torcida deixou o estádio.

O jogador Cir,o do Sport, que não apareceu muito no jogo, e que não conseguia desenvolver sequer uma jogada, ficou cabisbaixo quando Tardelli aumentou o placar. Na saída dos gramados, ao fim da partida, ele lamentou a derrota, mas diz que nada vai prejudicar o time. “Isso não vai abalar o Sport pro Pernambucano. Agora é outro campeonato”, afirmou o jogador.


Quem teve muitos motivos pra comemorar foi o jogador Fabiano, do Atlético. O atleta, que já teve passagem pelo Sport, saiu de campo aplaudido pela torcida, quando foi substituído na metade do segundo tempo. Segundo Fabiano o time mineiro foi melhor em campo. “O Atlético dominou o jogo, e poderia ter feito mais”, afirma. No fim ele agradeceu o apoio da torcida, falou do carinho que tem pelo clube, pela diretoria e pelos cozinheiros.



O lateral esquerdo Juninho, do Galo, falou sobre os próximos confrontos pela Copa do Brasil. O Atlético vai pegar o “dream time” dos “meninos da Vila”. “Sabemos que a moda agora é o Santos, mas no campo são onze contra onze. Imagina se o Atlético tira o Santos!” enfatizou o jogador.

Com essa, o Sport conhece sua terceira derrota consecutiva, somadas às duas contra o Galo Mineiro, a primeira em Minas, perdendo por um a zero, e a derrota para o rival Náutico pelo pernambucano, nos Aflitos.

Com a palavra o técnico

Na entrevista coletiva, após o jogo, Givanildo se irritou quando um repórter da Rádio Transamérica afirmou que o time estava valorizando apenas a Copa do Brasil, tanto que escalou o time reserva contra o Náutico. “Você se arrepende disso?” Pergunta o repórter. “Crédito para a Copa do Brasil?! Você ta errado ou ta doido. Pergunte aos torcedores, vá pra rua entrevistar a torcida...” Responde irritado o técnico do Sport.


Para Givanildo a forma de jogar do Atlético acabou surpreendendo. “Sabíamos que eles vinham com três zagueiros, mas não com três volantes, essa foi a surpresa,” desabafa. Segundo ele o Sport entrou com disposição, mas depois do segundo gol a produção caiu.

A Copa do Brasil terminou para o Sport Clube do Recife, mas não para os pernambucanos. Nesta quinta o Santa Cruz enfrenta outro Atlético, o Goianiense, no Serra Dourada, em Goiânia, às 21 horas. Para prosseguir na competição o Santa tem que vencer por dois gols de diferença.
Texto e fotos: Mauro Rodrigues

segunda-feira, 29 de março de 2010

Sport vence o confronto das multidões e se mantém líder invicto.








O torcedor Roberio Moraes, 20, já havia avisado. “Vai ser dois a zero pro Sport”. Confiantes, torcedores já faziam a festa antes mesmo do jogo começar. Na entrada dos elevadores que dão acesso aos camarotes e arquibancadas especiais, um torcedor, de voz forte, puxava o coro, “Pelo Sport nada.” E a turma na fila respondia, “Tudo!”. E os gritos de kasa, kasa ecoavam, para mostrar quem eram os donos da casa. E os jogadores retribuíram a torcida com boas jogadas que resultaram na vitoria por dois a zero em cima do rival Santa Cruz.
O jogo foi equilibrado. Com os dois times no ataque, a qualquer momento poderia surgir o gol, de qualquer lado.
Com o Santa Cruz as jogadas vinham pela esquerda, com Frasão. O Sport respondia, em contra-ataques pelo meio e pelas pontas, sempre buscando Ciro, como pedia a torcida aos gritos, sempre que o time ia ao ataque. “Da a Ciro, lança Ciro”, imploravam das arquibancadas, ansiosos pelo gol.

Frasão se move rápido, aparecendo livre na área, mas não recebe o passe e reclama com companheiro.
Sport acerta a trave duas vezes seguida, na mesma jogada, com Ciro e Dario. A torcida vai à loucura. E pouco tempo depois os torcedores teriam outro motivo pra roer as unhas. Ciro perde gol frente a frente com goleiro.

Santa Cruz sempre no ataque tenta o gol. Elvis recebe em posição legal, mas bandeirinha marca impedimento e o juiz Nielson Nogueira anula o que seria o primeiro gol da partida.

Aos 39 minutos boa tabela do rubro negro. Dutra toca para Ciro, que, num toque, coloca a bola na cabeça de Dutra, que devolve nos pés de Ciro, e o atacante não vacila. De primeira ele chuta a bola para o fundo do gol. Sport abre o placar. Na comemoração o atacante é advertido com cartão amarelo. Ele tira a cabeça do mascote do clube e ruge para a arquibancada coral, bate no peito e depois vai comemorar com sua torcida. Com isso o jogador esta fora da próxima partida pelo estadual.

Mesmo depois de sofrer o gol, jogadores coralinos não se abatem, e mostram que ainda estão no jogo. Mas o primeiro tempo termina com o Sport na frente.

O segundo tempo começa e os times continuam jogando por igual. Mas, com o Sport na frente, Santa faz de tudo para manter a bola nos pés. Na tentativa de Frasão, em desarmar contra-ataque do Sport, acaba derrubando Eduardo Ramos, e recebe vermelho, sendo expulso do jogo.

Com um a mais Sport pressiona e chega ao segundo gol. Dutra recebe livre na linha de fundo e cruza a bola em direção ao gol. Leandrão, que havia entrado no lugar de Ciro, é derrubado na área, e o juiz marca pênalti. Eduardo Ramos converte, marcando, aos 41 minutos, o segundo gol rubro negro, para o delírio da torcida.

domingo, 21 de março de 2010

POSSE DE LULA 2003
















Cobrir a cerimônia de posse de um Presidente da República. Pra mim, uma experiência "ímpar", tamanho a importância do trabalho. E ainda mais quando se trata de um evento histórico. "Nunca na história desse país" um operário pode ocupar o cargo de Governador da Nação. O povo aguardava ancioso por esse momento.
A festa foi realmente para marcar época. Pessoas que vieram a pé, de bicicleta, carro ou de avião, de diversos Estados do Brasil, ocuparam os gramados da Esplanada dos Ministérios em Brasília, invadiram o espelho d'água em frente ao Palácio do Planalto, para comemorar, entusiasmados, a chegada do "Presidente do povo". Assim acreditavam os seguidores do partido dos trabalhadores, entre outros de seguimentos partidários diferente, que se juntaram no apoio à candidatura de Lula.
Para mim, estar alí naquele momento, fotografando para o Partido dos Trabalhadores de Brasília, representava mais do que um trabalho profissional remunerado. Eu estava fazendo parte de um momento histórico e com acesso privilegiado para registrar o acontecimento.

quinta-feira, 18 de março de 2010

POSTAGENS RETRÔ: Religião, Esporte Clube Bahia.



Fiéis da torcida do Bahia pagam promessa nas escadarias da Fonte Nova. De joelhos, alguns torcedores sobem os degraus da arquibancada do estádio. Foi um jogo de sofrimentos e emoções, mas o time não desceu pra terceira divisão.
Ano 2007.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Carnaval pernambucano. Foi lindo!

Recife e Olinda fazem, sem dúvidas, o melhor carnaval do Brasil. Agora posso dizer isso, pois pude conferir o que o Frevo pernambucano é capaz de fazer. É como diz a música de Alceu Valença, a “embriaguês do Frevo entra na cabeça, desce pelo corpo e depois vai pro pé”. E assim o povo não para de pular. Turistas brasileiros, estrangeiros e o povo local se misturam numa só alegria, que contagia até quem está ali apenas como um comunicólogo observador, com a função de transmitir, em texto, o que é a magia do melhor e maior carnaval do Brasil. Poderia até dizer: do mundo, mas, só conheço carnavais do nosso país tropical.
O calor do verão foi um convite a mais para que os foliões caíssem na folia. Mas se viesse chuva, acredito que não seria motivo para desanimar a festa. O Frevo ferve e esquenta ainda mais a temperatura. Do céu não caiu água, mas, com a ajuda de alguns moradores do casaríl de Olinda, não faltou o banho refrescante de mangueira.
Outro atrativo do festejo carnavalesco foi a decoração das ruas e praças por onde ocorreu o evento. Bonecos, palhaços, máscaras, tudo para tornar ainda mais abrilhantado o momento. Em Recife os arranjos que enfeitaram a cidade foi em homenagem a diversidade cultural, com o tema “Carnaval Multicultural”. Mas o maior atrativo do carnaval pernambucano foi o povo, que se vestiu da festa, mascarados, fantasiados ou mesmo sem se caracterizar, mostraram o Frevo no pé e a alegria de fazer parte da folia. Foi o carnaval da irreverência e da originalidade, que coloria as ruas da cidade.













Os tradicionais Bonecos gigantes de Olinda fizeram um maravilhoso desfile pelas ladeiras do alto de Olinda. Homenageando, este ano, o Maestro Forró, saíram da Praça de Guadalupe, enfileirados, puxados pelo boneco do Maestro ao som de diversas orquestras de Frevo. Antes de começar a marcha, o próprio Maestro Forró recebeu as honras e animou a multidão com a orquestra da Bomba do Hemetério, no palco montado na praça.
Na madrugada de terça-feira, último dia de carnaval, no palco do Marco Zero, uma grande orquestra, composta por pouco mais de 150 músicos, regida pelo Maestro Spock, trouxe a presença de convidados ilustres da música pernambucana, como Lenine, Zé Ramalho, Alceu, Elba Ramalho, dentro outros convidados nacionais. Da lembrança desta última noite de festas, encerro esta matéria dizendo que “é lindo ver o dia amanhecer, com violões e Pastorinhas mil. Dizendo vem, que o Recife tem o carnaval melhor do meu Brasil”. Mas ressalto que não é só o Recife, mas Olinda também faz parte desse conjunto, fazendo do carnaval pernambucano o melhor do país. E ao meu povo baiano, peço desculpas, mas agora eu sou “cidadão pernambucano”.
Mauro Rodrigues

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

TAMANDARÉ FEST 2010´

O romantismo do cantor Belo, a ireverência de Durval (Asa deÁguia) e o swing do Parangolé contagiaram o público na última noite de festa em Tamandaré. Uma noite de muito agito e alegria.










quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

TAMANDARÉ FEST (Fotos: Mauro Rodrigues)

TAMANDARÉ FEST:
Ivete levantou poeira e agitou no primeiro dia de festa.
Chiclete não fez por menos no segundo fim de semana. No próximo sábado será a vez do Asa de Águia agitar a massa. Aguardem.















sábado, 19 de setembro de 2009

A largada da Refeno 2009, Regata Internacional Recife Fernando de Noronha, às 15 horas deste sábado reuniu centenas de pessoas no Marco Zero. Os familiares dos velejadores prestigiaram de camarote e com muita festa a partida dos barcos. Os velejadores foram divididos em cinco grupos com partidas alternadas, tendo partido o último pelotão, o mais veloz, às 16:45. Um dos veleiros mais potentes é o Netuno, um trimarã cujo capitão é o comodoro do Cabanga Iate Clube, Claudio Cardoso. Outro favorito é o Adrenalina Pura, da Bahia, recordista em 2007 com a marca de 14 horas, 34 minutos e 54 segundos. O Ave Rara, com doze anos de participação,
também luta pela vitória, com espectativa de bater o recorde.